Tapetes trazem conforto visual, térmico e acústico, deixando o quarto mais aconchegante e agradável. Ainda somam à decoração do ambiente, tendo o poder de delimitar espaços, dar personalidade, colorir e até esconder um piso defeituoso ou indesejado. Na hora de eleger o tapete ideal, fique atento ao tamanho, cores, texturas, materiais, padronagens e ao posicionamento da peça para valorizar ainda mais o seu quarto. Pedimos à designer de interiores Aline Martins, de Brasília, algumas dicas para te auxiliar nessa missão.
> O tapete deve ser comprado sempre após a escolha dos móveis e antes das peças decorativas. “Gosto de levar algumas opções quando os móveis já estão no lugar e definir no próprio local qual vai ficar melhor. A maioria das empresas disponibiliza esse serviço para que o cliente possa escolher a peça ideal.”
> Para equilibrar a escolha do tapete com o restante da decoração, Aline costuma definir quais cores vai usar no ambiente. “Quando busco uma combinação mais harmônica, defino três cores complementares, em tons quentes ou frios. Uma delas será a dominante e as demais irão compor os adornos.” A profissional também evita repetir a padronagem do tapete e das peças: almofadas estampadas, por exemplo, pedem um tapete liso.
> Quanto à textura dos tapetes para os quartos, o ideal é que sejam altos e felpudos, como os modelos shaggy, que transmitem a sensação de conforto e aconchego. “Para os alérgicos, o mercado oferece tapetes com tratamento antiácaro e antifungo. Considere também o clima. Os peludos e felpudos costumam aquecer bastante. Já os de fibra, como algodão e sisal, mantém a temperatura mais amena e o aspecto arejado”, lembra Aline.
> Se a sua ideia for misturar padronagens diferentes no mesmo espaço, observe a composição com os outros elementos, como almofadas e papel de parede, para que não sobrecarreguem o ambiente. “O mix de estampas e cores é sempre bem-vindo, desde que eles conversem entre si e com as demais peças”, destaca a designer, que indica o uso de um padrão estampado com outro neutro, de matizes próximos.
> Para o quarto do casal, a designer prefere peças retangulares inteiras, sempre respeitando o criado mudo ou mesa na lateral da cama, ao invés de passadeiras. Caso escolha duas passadeiras, elas devem ser iguais.
> Quanto à distância a ser mantida entre o tapete, os criados e a cabeceira da cama, Aline diz que não há uma regra específica. “Dependendo da proposta, uso o tapete em toda a área ou a partir do fim do criado mudo, deixando 15 cm de distância. Nas laterais da cama, o ideal é deixar uma borda mínima de 50 cm. No caso de tapetes laterais, as peças devem ser proporcionais aos criados, valendo a mesma regra das bordas, de pelo menos 50 cm.”
> Quer um quarto com tapetes redondos? Segundo Aline, esse formato funciona muito bem para unificar ambientes, principalmente em quartos grandes, sob um jogo de sofá ou poltrona. Também cria um clima diferenciado, podendo ser usado de vários tamanhos e até nas laterais da cama.
> Já nos quartos infantis, os tapetes vão além de uma peça decorativa, pois as crianças, sobretudo as menores, passam horas no chão, desenhando, engatinhando ou brincando. “É muito importante que a peça seja de fácil limpeza e confortável. Existem diversos tapetes com essa finalidade, desde os redondos, coloridos, em crochê de fio de malha, até os emborrachados, com cidades inteiras desenhadas sobre sua superfície”, explica Aline.
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Aline Martins comanda a Happy Design, em Brasília, empresa que atua principalmente na decoração lúdica de quartos infantis e na cenografia de festas.
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