25 ABR 2014
• Da ideia ao projeto
No trabalho de um bom arquiteto, todo conhecimento é útil. No caso da criação do projeto desse apartamento na praia de Itaparica, em Vila Velha, no Espírito Santo, Max Mello usou de técnicas de neurolinguística. “Para extrair deles os seus desejos e anseios e para criar um projeto que atendesse ao gosto deles”, explica o arquiteto. Acontece que o casal dono do apartamento é de poucas palavras, mas ficou claro que os dois gostam de reunir a família, de esportes e de cavalgar – hobbie bem indicado pelo cavalo de madeira da sala de TV. “E creio que obtive sucesso”, arremata Max.
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Foram priorizados o conforto, a praticidade e a integração dos espaços, com a valorização da luz natural. O apê capixaba, todo planejado, tem três quartos, sala de estar e jantar, cozinha, varanda gourmet, três banheiros (sendo um social, uma suíte e um de empregada), área de serviço e dispensa.
Branco e cores neutras dominam os ambientes. As mobílias têm tons de madeira, fendi, marrom e nude. “A madeira traz aconchego e aquece o ambiente”, detalha Max. Aos adornos, almofadas e poltronas, coube a tarefa de avivar o lugar. “Na sala de estar, utilizei amarelo para alegrar o ambiente e tons de prata e cobre para dar brilho”. Na suíte do casal, tons pérola e rosê que, segundo o arquiteto, “enfatizam a atmosfera de romantismo”. Estrategicamente espalhadas pela casa, pequenas plantas folhosas e flores serviram, também, para deixar tudo mais aconchegante e romântico.
Nestes ambientes, a iluminação foi uma das prioridades. “Procuro sempre criar um efeito cênico, com desenhos de luz para valorizar os elementos da decoração”, conta. Dessa forma, fez um mix de luzes incandescentes, alógenas e LEDs, que equilibraram beleza, economia e contrastes de cor, luz e sombra.
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