A valorização da sensibilidade, da vulnerabilidade e das emoções marca o estilo romântico (romantismo), movimento artístico, filosófico e político que teve origem na Inglaterra do século XVIII, chegando à Franca e Alemanha logo depois. Se você já leu “Os miseráveis”, de Victor Hugo, apreciou obras de Goethe e Lord Byron e escutou as sinfonias de Beethoven sabe bem como estas características foram interpretadas pelo mundo das artes.
O romantismo também influenciou a arquitetura da época e serviu como ferramenta de oposição ao estilo neoclássico, que propunha o resgate das formas medievais e simétricas. Não à toa, é conhecido por sua excentricidade, com formas pitorescas, que fugiam da simetria da arquitetura clássica. Para identificar uma arquitetura romântica, preste atenção nas seguintes características:
Curvas que remetem à natureza, hoje em alta no design atual, eram muito usadas nesta época. A iniciativa é uma forma de se contrapor à simetria proposta pela arquitetura clássica. O Castelo Neuschwanstein, no interior da Alemanha, por exemplo, retrata bem esta característica.
Edifícios pintados de rosa ou amarelo, como o Castelo da Pena, em Lisboa, Portugal, são exemplos da força da cor na arquitetura romântica.
Pense em curvas diversas e um jogo de volumes que não segue nenhuma ordem pré-estabelecida. O Palácio Real de Brighton, na Inglaterra, é um exemplo dessa oposição às formas geométricas.
Esta característica se caracteriza principalmente como uma releitura da arquitetura romana dento do estilo romântico, uma forma de deixá-la mais romântica e menos clássica. A catedral de Marselha, na Espanha, mistura estas pedras para conferir também mais cor à construção.
Pense em fachadas ricamente trabalhadas, papéis de parede com temática romântica, colunas muito adornadase e esculturas ricamente trabalhadas para identificar esta característica da arquitetura romântica. A Ópera de Paris, por exemplo, concentra estes adereços.
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