12 MAIO 2021
• Inspiração
A casa virou sala de aula, sala de reuniões, escritório e até academia durante a pandemia. Começamos a vivê-la de uma maneira totalmente diferente. Entre essas mudanças, a maior delas diz respeito a inserir nossas atividades de trabalho no que antes era apenas um espaço de relaxamento e diversão. Muitas pessoas, que começavam a se adaptar ao modelo de coworking, trabalhando em espaços compartilhados, migraram para o esquema de home office.
Segundo pesquisa realizada pela Coworking Brasil, no início de abril de 2020, 68% dos espaços já estavam fechados ao público. No total, 42,4% estavam completamente fechados e 26% alegaram estar fechados, mas eventualmente recebendo a visita de algum coworker. 18% dos espaços permaneceram abertos apenas para membros fixos, sem acesso de visitantes ou eventos.
Apesar das dúvidas sobre o futuro do coworking, gestores da área estão otimistas. 35,4% dizem estar ligeiramente otimistas, enquanto 16,3% garantem se sentir muito otimistas para o futuro do mercado de coworking. Um dos maiores motivos é a descoberta de que o trabalho remoto pode dar certo. Isto levaria empresas a contratar espaços de coworking em cidades em que não possua sede física para seus colaboradores trabalharem à distância.
E o home office?
Trabalhar em casa parece ter caído no gosto da maioria das pessoas. Segundo pesquisa feita pela OTRS Group com profissionais de países como o Brasil, Alemanha e Estados Unidos, 80% dos entrevistados disseram gostar de trabalhar em casa e no Brasil, 27% ressaltaram que a grande vantagem é o tempo economizado com o traslado para o trabalho, seguido pela proximidade com a família para 27% dos entrevistados brasileiros. Mas nem tudo são flores. Entre os empecilhos de se trabalhar em casa, estão a dificuldade de ter ferramentas adequadas, como uma boa conexão com a internet e uma cadeira confortável.
Em relação à produtividade no home office, segundo pesquisa da Fundação Dom Cabral, a produtividade do colaborador foi avaliada em 69% em empresas que nunca tinham adotado o modelo. Já nas que já possuíam esquema de home office, a taxa de produtividade é um pouco mais alta, 72%. Entre os pontos negativos do trabalho em home office, o maior deles é a falta de interação social e trocas de ideias que acontecem fora das salas de reuniões.
Apesar do reinado do home office estar apenas começando, os coworkings também prometem não deixar a peteca cair. Para te inspirar, selecionamos alguns espaços que contaram com o nosso design feito para viver. Confira!
No laboratório de startups financeiras Bs2 projetado pela Óbvio Arquitetura, poltronas Viki e puffs Click ganharam cores vibrantes.
Enquanto no Orbi Conecta projetado pela Isa B Arquitetura, poltrona Lina, mesa Queen e sofá Dressy fazem parte da área de conversa.
Já no Aço Lab projetado pela Óbvio Arquitetura, cadeiras Neo Giratórias e mesas laterais Fit e mesa de centro Par Perfeito favorecem a troca de ideias.
Coworking ou home office? O que você prefere? Conta pra gente nos comentários!