Geralmente vistas como coadjuvantes, as cortinas são itens essenciais na decoração. Experimente abolir o uso da peça em um ambiente para sentir suas consequências: luz abundante, falta de privacidade e um espaço descomposto são apenas alguns dos acontecimentos que decorrem de sua ausência. Embora seja um complemento, sua escolha tem peso de uma peça protagonista, como um sofá, por exemplo, já que um pequeno erro pode levar o seu décor ladeira abaixo. Mas como escolher a cortina ideal para cada ambiente da sua casa? É o que mostramos para você a seguir:
Para ambientes sociais, o ideal é a cortina de comprimento longo, do piso ao teto. Deixe um espaço de 2 cm entre o piso e a barra da cortina, para facilitar seu uso no dia a dia e evitar acidentes. Quanto ao acabamento da barra da cortina, o ideal é uma “bainha” de cerca de 15 cm, para valorizar o tecido. Se o rodapé da sala for alto, faça a barra na mesma altura que ele.
Quanto às cores, tons mais neutros, como branco, bege e cinza apresentam menos chances de erro. Mas nada impede que estampas e cores fortes sejam usadas. Tudo depende da sua personalidade.
Os tecidos mais usados são o algodão, o linho e a sarja, principalmente porque ajudam no controle da luminosidade. Mas tecidos mais leves, como o xantungue, o chiffon e o voille também são muito usados.
Na sala de jantar projetada pelo Studio Cady, as portas que levam à varanda ganharam cortinas claras, do piso ao teto.
A sala integrada da Croqui Arquitetura ganhou duas camadas de cortina: uma, mais leve, serve como forro para a peça bordada.
Detalhe da cortina bordada usada na sala projetada pela Croqui Arquitetura.
O modelo de cortina romana é estruturado na vertical e apresenta fechamento em camadas. Nesta sala de Renata Basques, ela vai do piso ao teto.
A área íntima da casa recebe cortinas mais focadas na funcionalidade. No quarto, elas devem controlar a luminosidade a ponto de garantir boas noites de sono. Os modelos mais usados também são o do piso ao teto, mas caso haja algum móvel embaixo da janela, opte pelo comprimento mais curto. O ideal é que ela termine rente ao móvel. O mesmo vale para escritórios. Caso queira manter o ambiente mais escuro, uma boa opção é usar a cortina sobre um blackout.
Cortina do piso ao teto, com barra de cerca de 15 cm neste quarto da Doppio Arquitetura.
Dois tons de cortina neste quarto projetado por Carolina Lage.
Tecido em voille, bem leve, neste quarto de Ana Rozenblit.
Cortina em xantungue com detalhe na barra neste projeto de Alyne Ferreira.
Cortina no estilo romano termina rente ao móvel neste escritório projetado por Mari Lazarini.
Semanalmente, passe um aspirador de pó em todas as cortinas da casa para deixá-las livres da sujeira e da poeira. Uma vez ao ano o ideal é retirar as cortinas e encaminhá-las para uma empresa especializada em lavagem.
Pronto para harmonizar as cortinas de casa com nosso design feito para viver? Conta pra gente nos comentários!
