17 JUN 2021
• Arquitetura
Formas simples, concreto armado, aço e vidro. A arquitetura moderna vai de encontro a arquitetura clássica, e privilegia o mínimo com o máximo de personalidade. A escola Bauhaus, por exemplo, é um ícone quando se fala em arquitetura moderna. Mas como surgiu este estilo arquitetônico? A arquitetura moderna foi uma consequência da revolução industrial, que trouxe à tona mudanças comportamentais e tecnológicas. A rotina se acelerou e a arquitetura acompanhou esta rapidez. Funcionalidade é sua palavra-chave. Mas ela também bebe bastante da arquitetura clássica, principalmente quando se fala em racionalidade. Selecionamos cinco elementos que te ajudarão a identificar uma arquitetura moderna.
1. Linhas simples
Menos é mais na arquitetura moderna. Dê adeus ao decorativismo e pense no essencial quando o quesito são formas.
Linhas simples e grandes vãos caracterizam a arquitetura moderna. Na foto, o Masp de Lina Bo Bardi.
2. Funcionalidade
Antes de qualquer coisa, a arquitetura moderna prioriza a praticidade. A aplicação do concreto e do aço reforçam esta característica, e a construção é toda pensada para deixar o dia a dia das pessoas que a usufruem mais otimizado.
Edifício JK, em Belo Horizonte. A construção de Oscar Niemeyer é sinônimo de funcionalidade.
3. Iluminação e ventilação naturais
A arquitetura moderna leva em conta preceitos sustentáveis, fazendo uso otimizado da iluminação e ventilação naturais. As fachadas livres, propostas por Le Corbusier, são um bom exemplo construtivo que otimiza estas características.
Instituto de Tecnologia de Ilinois, de Mies van Der Rohe privilegia a iluminação e ventilação naturais.
4. Diálogo entre ambiente interno e externo
O respeito ao entorno é abordado pela arquitetura moderna, que usa do vidro e de espaços integrados para trazer o ambiente externo para dentro.
A Casa da Cascata, de Frank Lloyd Wright, dialoga com todo o seu entorno.
5. Planta livre
Um dos cinco pontos propostos por Le Corbusier para a arquitetura moderna, a planta livre promove uma maior integração dos ambientes, eximindo as paredes de sua função estrutural, ou seja, ela permite delimitar espaços sem a modificação de sua estrutura.
O Villa Savoye, de Le Corbusier usa da planta livre em sua construção.
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