20 DEZ 2018
• Mestres do Brasil
Resultado do olhar dos designers Carolina Mauro, Daniela Frugiuele e Filipe Troncon para o mobiliário modernista, a poltrona Lina traz a estrutura metálica típica dos móveis de Lina Bo Bardi, as formas delicadas e bastante femininas criadas por Oscar Niemeyer, além do conforto e ergonomia de produtos contemporâneos da Lider.
O trio reforça a homenagem a Lina Bo “coroando” a poltrona com uma bola de madeira que a sustenta. A peça é mais seca e de proporções menores do que as comumente encontradas no mercado, o que garante maior versatilidade no uso e leveza visual. Ao mesmo tempo, sua ergonomia foi estudada para garantir o máximo conforto, a fim de ambientar longas conversas na sala de estar ou uma boa leitura no quarto.
Banco Lina
A mesma proposta da poltrona foi desenvolvida no banco Lina. A peça surgiu também pela demanda dos projetos de interiores da Suite Arquitetos, em que os espaços integrados muitas vezes pedem móveis que permitam sentar para lados diferentes, sem abrir mão do acolhimento e conforto que sempre guiam o trabalho do trio de designers. O banco tem justamente essa vocação de integrar ambientes – um produto estofado que garante aconchego e pode ser utilizado de forma versátil.
Lina Bo Bardi
Nascida na Itália, Lina Bo Bardi chegou ao Brasil em 1946, com o marido Pietro Maria Bardi. No país, encontrou grande afinidade com o movimento modernista, assinando obras icônicas como o MASP, Museu de Arte de São Paulo, o SESC Pompéia e a Casa de Vidro, no Morumbi, local onde residiu com o marido. O diálogo entre o moderno e o popular é uma constante em seu trabalho. No design de móveis, sua poltrona com bolas de latão e o modelo Bowl são suas criações mais conhecidas.