Pense em um lugar fantástico, cheio de alegria e repleto de fantasia, onde heróis e princesas, por exemplo, estão por toda parte. Um lugar que aguça a imaginação das crianças e que as estimula sempre que estão lá. A decoração lúdica pode ser um recurso interessante para materializar nos ambientes aquilo que parece ser apenas fruto da imaginação dos pequeninos, criando diversas sensações e promovendo a identificação com o ambiente.
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Para a designer de interiores Malu Melão, a decoração lúdica trás diversos benefícios para as crianças. “Ela potencializa a criatividade de forma divertida, ajuda a desenvolver o intelecto de forma natural e estimula a curiosidade e o aprendizado de maneira saudável e descontraída”, afirma. De acordo com ela, entre os exemplos de peças que podem agregar bastante para o ambiente estão os móveis coloridos, com indicações de números e/ou letras, formas de animais, luminárias com contornos e também os brinquedos.
Outra boa sugestão é fazer a fantasia dos meninos e meninas virar realidade. A cama, por exemplo, pode levar lençóis com estampas de seus desenhos e personagens favoritos. Para as paredes, bastante cor, adesivos e até mesmo papeis de parede com temas divertidos. Complementando o quarto, peças interativas, como móveis multifuncionais, podem garantir o entretenimento da criançada.
Durante a criação do espaço, o ideal é dar ouvidos à imaginação e à criatividade. Se conseguir “pensar” como uma criança, melhor ainda. Nada de ambientes inexpressivos, sem cor ou sem graça, que podem fazer com que a criança se sinta presa em um bloco fechado. Invista nos elementos lúdicos, nos jogos e em tudo que incentive a brincadeira.
A criança cresceu. E agora?
Como é comum da natureza humana, com o passar dos anos as crianças começam a crescer e a admirar outros temas, fazendo com que a decoração atual já não as agrade mais. ”Apesar de percorrer várias fases distintas, a criança deve sentir-se bem em seu espaço e com isso aproveitá-lo ao máximo”, explica Malu Melão. Durante esse processo de mudanças, como explica a profissional, ocorre o desgaste natural dos móveis, que devem ser trocados ou, em alguns casos, adaptados às condições atuais. Nesses casos, Malu recomenda a aquisição de móveis e peças planejadas, que facilitam a adaptação do mobiliário de acordo com a idade da criança. “Sugiro, ainda, a utilização de cores primárias, pois servem para crianças de ambos os sexos e, em regra, permanecem até a adolescência”, complementa.
Segurança primordial
Lúdicos ou não os espaços destinados às crianças devem ser sempre muito seguros. “É importante ressaltar que móveis para ambientes infantis não devem ter quinas, bicos ou pontas expostas, pois, normalmente, as crianças correm, brincam, pulam e se jogam sem prestar atenção no que está em volta”, explica Malu, “os brinquedos devem ser escolhidos de acordo com a indicação da idade fornecida pelo fabricante; os enfeites confeccionados em vidro devem ser evitados, dando-se preferência aos fabricados em acrílicos. Dessa forma, evita-se o risco de acidentes”, finaliza.
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