Um tributo a Alá, a arquitetura islâmica foi uma das poucas artes que se desenvolveram e conquistaram magnitude no mundo árabe. Isto porque seu conceito estava diretamente atrelado ao islamismo, religião que não permite a reprodução de pessoas e animais. Daí a predominância de características como:
A religião islâmica surgiu no século V, quando o profeta Maomé e seu exército conquistaram a cidade de Meca, expulsando os pagãos e declarando somente um Deus existente: Alá. Daí a necessidade de construir templos para receber esta nova religião, as mesquitas. O santuário de Caaba é um exemplo típico da época, que reúne todas as características da arquitetura islâmica, com arcos em ferraduras, muitas colunas, arabescos, mosaicos e cúpulas na sua entrada.
Vista do santuário de Caaba, na cidade de Meca.
Detalhe de cúpula na entrada do santuário.
Construídas em diferentes cidades, essas edificações chamam atenção pela sua arquitetura e magnitude.
Localizado na India, ele apresenta diversas cúpulas, que inicialmente possuíam estrutura construída em bambu. Arabescos, colunas esguias, arcos em ferraduras e mosaicos são outras características presentes.
Um dos pontos turísticos mais famosos de Istambul, na Turquia, a basílica de Santa Sofia tem como característica predominante a grande quantidade de cúpulas e suas colunas em mármore.
Também em Istambul, essa mesquita se destaca pelo exímio trabalho em mosaico de Iznik, muito presente na região turca.
A cúpula dourada que é cartão postal da cidade velha de Jerusalém pertence ao Domo da Rocha, e é tido como o local onde Abraão e Jacó teriam iniciado o judaísmo.
Locais conquistados pelos mouros também sofreram influência da arquitetura islâmica. Um bom exemplo é o palácio de Alhambra, em Granado, na Espanha. Arabescos talhados em pedra, muitas colunas e arcos em ferraduras são características proeminentes da construção.
Inicialmente uma mesquita no interior de Portugal, foi transformada em igreja cristã com a queda dos mouros.
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