27 JUL 2015
• Mundo Lider
Com a chegada do inverno o consumo de vinho aumenta naturalmente. É verdade que já nos habituamos a consumir esta bebida durante o ano todo. Mas, sem dúvida nenhuma, o inverno é o ápice. Muitas vezes, pensamos em beber um vinho, mas não sabemos o que acompanhar. Outras vezes, pensamos em comer algo, mas não sabemos qual vinho escolher. A boa notícia é que não existe mistério para fazer harmonizações, pois o mais importante é não desagradar o seu paladar. É claro que uma harmonização bem feita potencializará o sabor do vinho e da comida. É como se fosse um “casamento perfeito”. Abaixo, seguem algumas dicas:
– Uma comida mais pesada pede um vinho mais estruturado e encorpado (brancos e tintos com passagem em barricas de carvalho). Uma comida mais leve pede vinhos de estrutura mediana, leve e/ou ligeiro (brancos com boa acidez ou tintos com poucos taninos);
– Nas massas, geralmente, são os ingredientes do molho que determinam o vinho a ser escolhido. Lembre-se da dica número 1;
– Normalmente, os vinhos tintos harmonizam bem com carnes e os brancos, com peixes. Entretanto, existem algumas variações como uma carne mais leve, com um vinho branco mais estruturado, assim como um peixe, mais estruturado, com um vinho tinto leve;
– Para pratos salgados, o melhor é um vinho seco. Já para as sobremesas, os mais indicados são vinhos doces (moscatel, licoroso ou colheita tardia) ou demi-secs;
– Evite beber o vinho enquanto mastiga a comida;
– Uma receita não serve apenas para um vinho, da mesma forma que um vinho não serve apenas para uma receita. Procure experimentar o máximo de combinações possíveis, afinal, muitas vezes o prazer está em descobrir novas harmonizações;
– O espumante brut pode ser considerado um “coringa” nas harmonizações em função da sua efervescência (pratos leves) e alta acidez (pratos mais pesados);
– Os vinhos rosés, assim como os espumantes, também são considerados “coringas” na hora de harmonizar.
– Se você for usar o vinho como ingrediente na elaboração do prato, vale a pena lembrar que a qualidade do prato está ligada diretamente à qualidade do vinho;
Lembrem-se: não existem regras, mas sim sugestões. Se a sua harmonização lhe agradou, ótimo! Se não, experimente outras. Não existe errar, mas sim conhecer uma nova combinação. Afinal, gosto é gosto!
Depois de escolher o vinho ideal, agora confira algumas inspirações de ambientes para degustar um bom vinho:
Flávia do Prado e Letícia Dias
Fonte Danilo Schirmer – Casa Valduga