23 ABR 2013
• Mundo Lider
Na hora de comprar um sofá a maioria das pessoas tem em mente apenas três quesitos principais: o tamanho, o conforto e a cor do estofado. Entretanto, escolher o móvel certo para sua casa vai muito além. Para que a compra não se torne uma grande dor de cabeça no futuro, é necessário também prestar atenção em fatores mais simples, como a escolha do tecido.
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A malha que reveste o sofá deve ser analisada com base nas condições climáticas da região da casa onde o móvel será posicionado e no perfil dos moradores. São muitos os tipos de tecido para escolher. As opções variam entre materiais com maior durabilidade ou extremamente sensíveis, de toque suave ou rijo e os considerados “leves” – como o suede e linho – e “pesados” – como o chenile e o couro.
“Costumamos estudar o perfil do cliente e das pessoas que moram com ele. Avaliamos se o lugar possui crianças, animais ou se são apenas adultos. A partir dessas informações definimos um ou dois tipos de tecido para que o cliente também possa opinar”, explica a dupla de decoradoras Adriana Agostinho e Claudia Schneider.
Resistência e facilidade de limpeza
Para quem busca resistência e limpeza fácil, alguns materiais com superfície menos absorvente e/ou espessas são boas opções. “Indicamos os tecidos que sejam mais duráveis e que mantenham o sofá mais alinhado, como o linho sintético”, afirmam Adriana e Claudia. De acordo com elas, apesar de ser considerado um tecido “pesado”, o couro é tão sensível que um simples zíper ou detalhes de metais presentes nas calças podem rasgá-lo.
Já os linhos sintéticos são a melhor opção para o revestimento de sofás das famílias que têm crianças ou animais em casa. Além de serem mais resistentes, estes tecidos deixam o móvel sempre bem alinhado, com um aspecto impecável.
Outra vantagem das malhas sintéticas é que elas aderem melhor aos procedimentos de impermeabilização, que impedem a entrada de líquidos e resíduos na camada do tecido proporcionando maior durabilidade. “Uma vez impermeabilizados, os linhos sintéticos e os couros podem ser limpos com bastante facilidade, apenas com um pano úmido, com exceção das marcas de canetas, por exemplo, que são manchas permanentes”, explicam as profissionais.
Adaptação ao clima da região e ao estilo da casa
Como o Brasil é um país tropical, com grandes variações climáticas nas diversas áreas, o tipo certo de tecido para cada aplicação também varia. “Em épocas de calor na região sudeste, a situação fica bem complicada. Por isso, evitamos o uso do couro ecológico ou couro legítimo porque esquentam bastante”, exemplificam Adriana Agostinho e Claudia Schneider.
Embora não seja uma regra, o estilo do sofá também não deve fugir muito da proposta decorativa que a casa apresenta. O ideal é que os estofados sejam de cor lisa, deixando as estampas para os outros itens do ambiente. “Preferimos deixar as estampas para as poltronas, almofadas e papéis de parede. Todos esses objetos devem ornar de acordo com a proposta do projeto, seja contemporâneo, clássico ou vintage”, explicam as decoradoras “a mistura, em alguns casos, podem até gerar misturas interessantes”.
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A vida merece um sofá Lider